14 de abr. de 2013

TURMA 800/801-BÚZIOS-2013-ESCOLA REGINA-1°TRIMESTRE
 ANTIGO REGIME



PENSADORES DO ANTIGO REGIME

OS PENSADORES ABSOLUTISTAS

• Nicolau Maquiavel (1469-1527) – dizia que o homem é um ser perigoso. Na sua obra, “O Príncipe”, afirmava que as “razões de Estado”, e falava que o soberano tudo podia fazer para valer o seu poder, pois “os fins justificam os meios.”



• Thomas Hobbes (1588-1679) – defensor do absolutismo, autor de “Leviatã”, falava em sua obra que o homem é o selvagem. “O homem é o lobo do homem” que queria dizer que o homem é o causador de suas próprias desgraças.



• Jacques Bossuet (1627-1704) – em “Política segundo a Sagrada Escritura”, dizia que não cabia aos homens comuns analisarem o rei, o rei era escolhido por Deus, julgar o rei é julgar o próprio deus. 

ATIVIDADE PRODUZIDOS  PELOS ALUNOS-800/801

                                  (VIDEOS SOBRE A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME)


                       
     

JOGOS SOBRE A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME






VÍDEO SOBRE O ILUMINISMO E AS REVOLUÇÕES BURGUESAS


                                   
                           
              

O ILUMINISMO - Pensadores e características


Iluminismo: Exercícios e características.


Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política.

Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.

As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo.
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.

As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste período. São eles:
John Locke 

John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia. 


Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.



Voltaire 

François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.


Montesquieu 

Charles de Secondat Montesquieu em sua  obra “O espírito das leis”  defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.




Rousseau
Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.

Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.

Quesnay 

François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.


Adam Smith 

Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:

- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;

- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;

- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.

A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.







O MERCANTILISMO
mercantilismo
O Mercantilismo foi a política econômica utilizada pelos países europeus durante a Idade Moderna (1453 a 1789).
O principal ponto desta política era o fortalecimento do Estado por meio de forte intervenção estatal na economia.
Confira as principais características do mercantilismo:
  • Balança comercial favorável: buscar exportar mais do que importar.
  • Protecionismo: proteger o mercado interno.
  • Metalismo: acumulação de metais preciosos afim de ter muito riqueza nacional.
  • Intervenção estatal: garantia dos monopólios comerciais em benefício do Estado.
  • Pacto Colonial: exploração das colônias a fim de se garantir balança comercial favorável. Aqui as colônias só poderiam negociar com a metrópole colonizadora.




                                           VÍDEO SOBRE A REVOLUÇÃO FRANCESA



POWER POINT REVOLUÇÃO FRANCESA




Revolução Francesa

A Revolução Francesa é um marco na queda do antigo regime. As principais causas da revolução foram:
  • Crise Econômica;
  • Sociedade Estamental;
  • Miséria;
  • Iluminismo.
Crise Econômica

Foi o resultado do colapso do Feudalismo. A França em pleno século XVIII, ainda tinha uma estrutura feudal, uma enorme dependência da agricultura. A partir de 1772, o clima na Europa começa a sofrer transformações, quedas bruscas de temperatura, geadas, atrapalhando a colheita e gerando períodos de fome e miséria.

Sociedade Estamental

Ainda um traço do Feudalismo. A sociedade francesa em pleno século XVIII, ainda tinha: 1º estado, 2º estado, 3º estado, e os privilégios que cada estamento tinha disso.

Miséria

Miséria por conta da péssima produção agrícola, dos altos impostos, e de uma crise econômica que a França entra a partir do século XVIII, motivada por duas guerras: a participação da França, na famosa Guerra dos 7 Anos contra a Inglaterra, por áreas coloniais na América do Norte, e a participação da França na Guerra de Independência dos Estados Unidos. Esses dois conflitos, vão contribuir para aumentar a crise econômica, que passa a se transformar em crise financeira, e quem sustentava o estado, era somente o 3º estado (formado pela burguesia, pelo campesinato, pelos trabalhadores urbanos, artesãos), contra essa excessiva tributação que o estado francês impõe por conta da crise econômica e financeira.

Iluminismo

O grandes pensadores iluministas com as idéias de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" também influenciaram para a Revolução Francesa.

Processo Revolucionário
  • Revolta Aristocrática;
  • Revolta Burguesa;
  • Revolta Popular;
  • Revolta Camponesa.
A Revolução Francesa foi patrocinada pela burguesia, mas a burguesia não conduziu o processo em escala integral. Primeiro, tivemos uma revolta da nobreza contra o rei para não pagar os impostos. O estado francês precisando de recursos para sair da crise financeira, convocou os Estados Gerais para a discussão dos impostos. Nesses Estados Gerais a burguesia inicia um processo, e esse processo é chamado de Assembléia Nacional, que vai transformar a França, numa Monarquia Constitucional.

Assembléia Nacional
  • O Grande Medo;
  • Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
O Grande Medo

É a revolta dos camponeses no início da revolução, saqueando castelos, invadindo propriedades e matando muitos nobres.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

Procurou eliminar os privilégios de nascimento, todo homem agora é livre e igual perante as leis. 

Convenção Nacional
  • Tribunal Revolucionário;
  • Corte de Salvação Pública;
  • Fim da escravidão nas colônias francesas.
A Convenção Nacional é a verdadeira fase revolucionária da Revolução Francesa, é a época dos Jacobinos, é a época da Guilhotina, também chamada, Fase do Terror. E o primeiro a conhecer a guilhotina será o próprio rei, Luis XVI. Após a fase da Convenção Nacional, nós vamos ter a chamada Fase do Diretório, que é quando a burguesia retoma o poder político. Durante o diretório, uma grave crise econômica, uma grave crise política, corrupção e o retorno do grande medo. Temendo uma revolta popular, a burguesia convida Napoleão Bonaparte a ocupar o poder, é o famoso 18 de Brumário.

ATIVIDADES COM CHARGES 



AS TREZE COLÔNIAS INGLESAS
ATIVIDADES COM MAPAS


RESUMO COLONIZAÇÃO INGLESA
Situação da Inglaterra:· Conflito políticos e religiosos + crescimento urbano + expulsão do homem do campo (pelos Cercamentos) = necessidade de busca por terras.· A Inglaterra na o tinha recursos para o processo de colonização o que coube a particulares.· Nem tinha condições de impor a sua autoridade às colônias (o que foi bastante diferente dascolonizações ibéricas).As treze colônias· Eram núcleos separados, marcados por forte autonomia (o que reflete na república Norte-Americana)· Eram divididas (didaticamente) em Norte, Centro e Sul
 As colônias do Norte ou Nova Inglaterra.· Eram as colônias de: Massachusetts, Conecticut, Rhode Island e New Hampshire.· Por se localizarem em região de clima frio (semelhante ao europeu) não ofereceu atrativos(produtos tropicais) ao mercantilismo da época Negligência Salutar.· Colônia de povoamento: minifúndio, produção para abastecer o mercado interno (criação de bovinos e ovinos, pesca, serrarias, manufaturas, etc.), policultura e mão-de-obra livre (oufamiliar).· Sociedade: dinâmica, Predominantemente de puritanos, grande comerciantes.· ³Caca ás bruxas´: intolerância e perseguições religiosa. Ex.: Cidade de Salém em 1692.· Comercio triangular: 1. Comprava melaço das Antilhas; 2. transformava-o em rum e o vendia para a África em troca de escravos; 3. Os escravos eram levados para as Antilhas ou colônias doSul.
As colônias do Sul ou Colônias Meridionais· Eram as colônias de: Virginia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Maryland e Geórgia.· Por se localizarem em região de clima mais quente (semelhante as demais colônias da AméricaLatina) se adequou aos moldes mercantilistas Plantation (ou colônias de exploração).· Colônias de exploração: latifúndios, produção para abastecer o mercado externo (tabaco,algodão, etc.), monocultura e mão-de-obra escrava africana (as vezes servidão por contrato).· Sociedade: marcada pela desigualdade social e étnica, e pelo preconceito racial. Os produtoresse tornaram uma aristocracia poderosa e rica.
As colônias do Centro· Eram as colônias de: Noova Yorke, Nova Jersey, Pensilvânia e Delawere.· Marcados pela diversidade cultural devido à vinda de imigrantes de varias origens (holandês,franceses, alemães e suecos) o que logo no início as conferiu um ar cosmopolita.· Souberam mesclar o dinamismo da Nova Inglaterra com a tolerância religiosa das Colônias Meridionais.
O autogoverno.· Alto grau de liberdade (Negligência Salutar) a exceção das Antilhas (área monocultora açucareira) as problemas eram debatidos e resolvidos pela população experiência de autogoverno o que contribuí para sentimento de liberdade (Independência) em relação a Metrópole.· Cada colônia tinha um governador (que geralmente era escolhido pelas colônias, principalmente no Norte e Centro).
                                           
O COMÉRCIO TRIANGULAR

A partir das expansões marítimo-comerciais, no século XV, deu-se início a um novo sistema sócio-econômico: o sistema colonial – conjunto de relações entre metrópoles e colônias. Nesse sistema havia dois modelos de colonização: as colônias de exploração – ocorrida principalmente na América do Sul, como no Brasil, em que a metrópole portuguesa via nessa terra uma fonte rápida de obtenção de riqueza, sem a preocupação do desenvolvimento da colônia; e as colônias de povoamento, caracterizada pela presença dos ingleses na América do Norte.

Esses ingleses viam na nova terra uma oportunidade de prosperarem e ali se desenvolverem, ou seja, tinham o ideal de permanecem nesse território, e assim o fizeram, resultando na construção da América do Norte. Com o desenvolvimento da colônia norte-americana, possibilitaram aos ingleses refugiados a se relacionarem comercialmente com outros continentes, surgindo o chamado Comércio Triangular.

O comércio triangular foi uma rede de comércio muito lucrativa, o qual envolvia os continentes europeus, americanos e africanos, tendo como fator principal, o tráfico negreiro. A Europa fornecia produtos como algodão, ferro, armas e rum, em troca de escravos africanos, que tinham como destino às Américas. Porém, no caminho de travessia do continente africano ao americano, muitos escravos morriam devido as condições subhumanas em que viviam.
Os escravos que chegavam às novas terras eram comercializados com os colonos, e acabavam sendo vendidos aos donos de jazidas e plantações, e trocados por produtos como algodão, ouro, tabaco e açúcar. Esses escravos eram utilizados como mão-de-obra barata, e passariam a trabalhar na produção açucareira e em minas de ouro.
Tendo, portanto, a América do Norte adquirido certa base econômica, visto que essa importava produtos manufaturados europeus, e também escravos à região das Antilhas, as Treze Colônias passou a ter sua relação com a Inglaterra acirrada, desencadeando, mais tarde, na independência dos Estados Unidos, em 1776.


FOTOS DAS APRESENTAÇÕES DOS TRABALHOS SOBRE O COMÉRCIO TRIANGULAR
(EM BREVE)



A Colonização da América Espanhola

Ao iniciar a colonização, o governo espanhol montou uma estrutura de governo para administrar suas possessões. Foram criados:
  • Casa de Contratação, em 1503,  para supervisionar as relações marítimas e comerciais entre a América e a metrópole. Exercia, no setor comercial, a função de Corte de Justiça;
A extensão territorial da colônia espanhola na América levou a uma divisão administrativa. Foram criados quatro vice-reinos e quatro capitanias-gerais.
Os quatro vice-reinos eram: Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata; as quatro capitanias-gerais eram: Guatemala, Cuba Venezuela e Chile.

Os vice-reinos e as capitanias-gerais eram governados, respectivamente, por vice-reis e capitães-gerais, nomeados pelo Conselho das Índias.

A Igreja Católica teve papel significativo na colonização espanhola da América. Os padres jesuítas eram responsáveis pela conversão dos indígenas ao cristianismo. Exerciam sobre eles uma vigilância muito grande, obrigando-os a viver em aldeias (missões) e forçando-os a trabalhar a terra. A Igreja auxiliava o rei a manter sua autoridade sobre a população espanhola por meio dos Tribunais de Inquisição, instalados no México e no Peru.

(BREVE, FOTOS DO "CAFÉ COM HISTÓRIA" DAS TURMAS 800/801)
SOCIALIZAR PARA CONVIVER
















JUSTIFICATIVA
Este projeto visa estabelecer um plano de ação, para o desenvolvimento de atitudes/comportamentos de socialização e convivência entre os envolvidos no processo educativo, de modo especial, nas relações estabelecidas entre educando/educando e educandos/educador.
Para isso é importante criar condições favoráveis ao desenvolvimento de atividades diferenciadas e situações problemas envolvendo determinados valores humanos, entre eles cooperação e respeito.
Tal iniciativa tem por objetivo resgatar no ambiente escolar, principalmente no contexto de sala de aula, a cooperação mútua, o respeito às individualidades entre outros; entendendo ser esses valores, fundamentais para uma boa convivência e para um trabalho educativo eficiente, eficaz e de melhor qualidade.
Nessa perspectiva as atividades propostas no presente projeto, objetivam além dos valores já especificados,possibilidades de participação dos educandos e uma intervenção sistemática dos educadores, de forma planejada tendo como ponto de partida e de chegada, o desenvolvimento integral dos alunos.
 OBJETIVOS:
- Socializar os alunos, para uma melhor convivência.
- Conscientizar os educandos que apenas com a união é possível reconstruir o espaço onde vivem.
- Enaltecer a socialização para exercer sua cidadania.
- Reconhecer a importância do trabalho coletivo.
- Executar de maneira interativa o companheirismo.
- Desenvolver atitudes sociais, que exprimam cooperação mútua.
- Aceitar as diferenças culturais, raciais, sociais e religiosas entre outras de maneira natural.







Um comentário:

  1. Eu achai muito interessante porque é mais fácil de entender a importância da matéria que é História.
    Ézio José turma:800

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