2°BIMESTRE- turma 1004 CIEP -262
ROTEIRO DE AULA- RENASCIMENTO
TEMA 1- Assunto:- ANÁLISE DE IMAGENS.
TEMA 2- Assunto- ANÁLISE E LEITURA DE TEXTO.
TEMA 3- Assunto- -VÍDEOS-OBRAS
ARTÍSTICAS-MEDIEVAL.
TEMA 4- Assunto- O RENASCIMENTO NOS
TEXTOS.
Recursos Complementares
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ANEXOS
JUSTIFICATIVA:
Ligado ao pensamento medieval e apontando para
o pensamento moderno, o Humanismo pode ser visto como um ponto de ruptura crucial
de análise. A maneira como o homem começa a voltar o seu olhar para si mesmo, a
questionar e racionalizar o mundo revela os incipientes da política e cultura
modernas. A aula tentará, então, apresentar os embasamentos do Humanismo na
Europa.
TEMA 1-ANÁLISE DE IMAGENS.
Será interessante que o professor
reintroduza os alunos ao tema do Renascimento, dando ênfase à Itália.
Compreender o Renascimento é o primeiro passo para se compreender o Humanismo.
Para isso, poderá ser suficiente o professor fazer uma discussão em sala de
aula, a partir de imagens de obras de arte da época.
(- Homem Vitruviano, de Leonardo Da
Vinci).
( David, de Michelangelo)
A discussão deverá ser orientada pelo professor a partir das seguintes
questões:
- Essas imagens fazem referência a que época?
- Elas fazem referência a que século? A qual lugar?
- Vocês se lembram da denominação do período histórico?
- Por que o nome “Renascimento”?
Como não é uma aula sobre Renascimento, o professor deverá somente
verificar o conhecimento dos alunos sobre o assunto e relembrar o conteúdo com
os alunos.
TEMA 2-ANÁLISE E LEITURA DE TEXTO.
Em sala de aula ou no Laboratório de Informática, o professor
deverá pedir aos alunos que leiam, individualmente, o texto disponível em:http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/renascimento.htm.
Deverá, também, orientar os alunos a anotarem, em tópicos, aspectos
apresentados no texto que permitam traçar diferenciações entre a Idade Média e
o Renascimento.
Após a leitura do
texto, o professor deverá estimular um debate pautado pelas anotações dos
alunos, utilizando este momento também para fazer uma revisão sobre o tema da
Idade Média, contrapondo-o ao Renascimento: “Na opinião dos alunos, houve
realmente um renascimento? As artes, as filosofias e as ciências estavam
‘mortas’ durante a Idade Média?”
Renascimento - História do Renascimento
Renascimento, período da história européia caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.
A fragmentada sociedade feudal da Idade Média transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, com uma economia urbana e mercantil, em que floresceu o mecenato da educação, das artes e da música.
O termo “Renascimento” foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo históriador francês Jules Michelet, para referir-se ao “descobrimento do Mundo e do homem” no século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito em sua obra A civilização do renascimento italiano (1860), definindo essa época como o renascimento da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência.
O Renascimento italiano foi, sobretudo, um fenômeno urbano, produto das cidades que floresceram no centro e no norte da Itália, como Florença, Ferrara, Milão e Veneza, resultado de um período de grande expansão econômica e demográfica dos séculos XII e XIII.
Uma das mais significativas rupturas renascentistas com as tradições medievais verifica-se no campo da história. A visão renascentista da história possuía três partes: a Antigüidade, a Idade Média e a Idade de Ouro ou Renascimento, que estava começando.
A idéia renascentista do humanismo pressupunha uma outra ruptura cultural com a tradição medieval. Redescobriram-se os Diálogos de Platão, os textos históricos de Heródoto e Tucídides e as obras dos dramaturgos e poetas gregos. O estudo da literatura antiga, da história e da filosofia moral tinha por objetivo criar seres humanos livres e civilizados, pessoas de requinte e julgamento, cidadãos, mais que apenas sacerdotes e monges.
Os estudos humanísticos e as grandes conquistas artísticas da época foram fomentadas e apoiadas economicamente por grandes famílias como os Medici, em Florença; os Este, em Ferrara; os Sforza, em Milão; os Gonzaga, em Mântua; os duques de Urbino; os Dogos, em Veneza; e o Papado, em Roma.
No campo das belas-artes, a ruptura definitiva com a tradição medieval teve lugar em Florença, por volta de 1420, quando a arte renascentista alcançou o conceito científico da perspectiva linear, que possibilitou a representação tridimensional do espaço, de forma convincente, numa superfície plana.
Os ideais renascentistas de harmonia e proporção conheceram o apogeu nas obras de Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo, durante o século XVI.
Houve também progressos na medicina e anatomia, especialmente após a tradução, nos séculos XV e XVI, de inúmeros trabalhos de Hipócrates e Galeno. Entre os avanços realizados, destacam-se a inovadora astronomia de Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e Johannes Kepler. A geografia se transformou graças aos conhecimentos empíricos adquiridos através das explorações e dos descobrimentos de novos continentes e pelas primeiras traduções das obras de Ptolomeu e Estrabão.
No campo da tecnologia, a invenção da imprensa, no século XV, revolucionou a difusão dos conhecimentos e o uso da pólvora transformou as táticas militares, entre os anos de 1450 e 1550.
No campo do direito, procurou-se substituir o abstrato método dialético dos juristas medievais por uma interpretação filológica e histórica das fontes do direito romano. Os renascentistas afirmaram que a missão central do governante era manter a segurança e a paz. Maquiavel sustentava que a virtú (a força criativa) do governante era a chave para a manutenção da sua posição e o bem-estar dos súditos.
O clero renascentista ajustou seu comportamento à ética e aos costumes de uma sociedade laica. As atividades dos papas, cardeais e bispos somente se diferenciavam das usuais entre os mercadores e políticos da época. Ao mesmo tempo, a cristandade manteve-se como um elemento vital e essencial da cultura renascentista. A aproximação humanista com a teologia e as Escrituras é observada tanto no poeta italiano Petrarca como no holandês Erasmo de Rotterdam, fato que gerou um poderoso impacto entre os católicos e protestantes.
A fragmentada sociedade feudal da Idade Média transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, com uma economia urbana e mercantil, em que floresceu o mecenato da educação, das artes e da música.
O termo “Renascimento” foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo históriador francês Jules Michelet, para referir-se ao “descobrimento do Mundo e do homem” no século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito em sua obra A civilização do renascimento italiano (1860), definindo essa época como o renascimento da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência.
O Renascimento italiano foi, sobretudo, um fenômeno urbano, produto das cidades que floresceram no centro e no norte da Itália, como Florença, Ferrara, Milão e Veneza, resultado de um período de grande expansão econômica e demográfica dos séculos XII e XIII.
Uma das mais significativas rupturas renascentistas com as tradições medievais verifica-se no campo da história. A visão renascentista da história possuía três partes: a Antigüidade, a Idade Média e a Idade de Ouro ou Renascimento, que estava começando.
A idéia renascentista do humanismo pressupunha uma outra ruptura cultural com a tradição medieval. Redescobriram-se os Diálogos de Platão, os textos históricos de Heródoto e Tucídides e as obras dos dramaturgos e poetas gregos. O estudo da literatura antiga, da história e da filosofia moral tinha por objetivo criar seres humanos livres e civilizados, pessoas de requinte e julgamento, cidadãos, mais que apenas sacerdotes e monges.
Os estudos humanísticos e as grandes conquistas artísticas da época foram fomentadas e apoiadas economicamente por grandes famílias como os Medici, em Florença; os Este, em Ferrara; os Sforza, em Milão; os Gonzaga, em Mântua; os duques de Urbino; os Dogos, em Veneza; e o Papado, em Roma.
No campo das belas-artes, a ruptura definitiva com a tradição medieval teve lugar em Florença, por volta de 1420, quando a arte renascentista alcançou o conceito científico da perspectiva linear, que possibilitou a representação tridimensional do espaço, de forma convincente, numa superfície plana.
Os ideais renascentistas de harmonia e proporção conheceram o apogeu nas obras de Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo, durante o século XVI.
Houve também progressos na medicina e anatomia, especialmente após a tradução, nos séculos XV e XVI, de inúmeros trabalhos de Hipócrates e Galeno. Entre os avanços realizados, destacam-se a inovadora astronomia de Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e Johannes Kepler. A geografia se transformou graças aos conhecimentos empíricos adquiridos através das explorações e dos descobrimentos de novos continentes e pelas primeiras traduções das obras de Ptolomeu e Estrabão.
No campo da tecnologia, a invenção da imprensa, no século XV, revolucionou a difusão dos conhecimentos e o uso da pólvora transformou as táticas militares, entre os anos de 1450 e 1550.
No campo do direito, procurou-se substituir o abstrato método dialético dos juristas medievais por uma interpretação filológica e histórica das fontes do direito romano. Os renascentistas afirmaram que a missão central do governante era manter a segurança e a paz. Maquiavel sustentava que a virtú (a força criativa) do governante era a chave para a manutenção da sua posição e o bem-estar dos súditos.
O clero renascentista ajustou seu comportamento à ética e aos costumes de uma sociedade laica. As atividades dos papas, cardeais e bispos somente se diferenciavam das usuais entre os mercadores e políticos da época. Ao mesmo tempo, a cristandade manteve-se como um elemento vital e essencial da cultura renascentista. A aproximação humanista com a teologia e as Escrituras é observada tanto no poeta italiano Petrarca como no holandês Erasmo de Rotterdam, fato que gerou um poderoso impacto entre os católicos e protestantes.
TEMA 3-VÍDEOS-OBRAS ARTÍSTICAS-MEDIEVAL.
- Vídeo com diversas obras artísticas do período medieval,
disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=sWVzbtBjtss.
- Por qual motivo este
período é considerado, então, um período de “renascimento”?
- Que transformações
sociais permitiram o surgimento da Renascença?
- O que a
intensificação da vida urbana trouxe para a sociedade?
- Quais as mudanças no
modo de pensar (filosofia) dos homens?
- Qual classe social
era a grande mecenas dos artistas renascentistas?
TEMA 4 - O RENASCIMENTO NOS
TEXTOS.
TEXTO 1:
“Os renascentistas
consideravam a Idade Média como um período de trevas, a “noite de mil anos”. No
entanto, as bases do renascimento foram lançadas em plena Idade Média. Muitos
consideram que o Humanismo e o Renascimento tenham sido a ruptura com os
valores medievais, e não uma continuidade evolutiva. De fato, o Renascimento
representou uma reação aos padrões culturais medievais. Conceitos como
teocentrismo foram preteridos em favor do antropocentrismo, a razão contrapôs a
fé, o paganismo (não ateísmo) se opôs à religiosidade.”
Disponível em: http://www.debatesculturais.com.br/humanismo-e-renascimento/
TEXTO 2:
''É preciso deixar
claro que não existe um consenso entre os historiadores no que se refere à
ideia de ruptura ou continuidade do passado quando o assunto é o Renascimento
cultural e cientifico, fenômeno social que se processou na chamada passagem da
Idade Média para a Moderna. Por um lado, tal movimento pode ser visto como um
marco na divisão de dois períodos, apresentado um novo modo de pensar, uma nova
atitude perante a vida, novos temas abordados sobre o mundo intelectual e
artístico para demonstrar isso. Neste sentido, podemos entender o Renascimento
como ruptura."
TRABALHANDO OS TEXTOS:
I- Orientações para o trabalho com
os textos
Peça aos alunos que
respondam as seguintes questões:
1. Por que o nome Renascimento
demonstra preconceito com a Idade Média? Explique com suas palavras.
2. Cite algumas caracteristicas
que diferenciam a Idade Média do período renascentista.
3. Existe uma diferença na
forma como os medievalistas viam o relacionamento de Deus com os homens em
relação aos renascentistas? Justifique.
Recursos
Complementares
Vídeo:
Novo Telecurso - Ensino Médio - História
- Aula 16 (1 de 2)
Novo Telecurso - Ensino Médio - História
- Aula 16 (2 de 2)
O olhar de Leonardo Da Vinci
Leonardo da Vinci - O homem de todos os
códigos
QUEBRA-CABEÇA ONLINE:RENASCIMENTO
Vídeos do you tube:
Leonardo da Vinci e o Santo Sudário
Mundo Estranho, Leonardo da Vinci
Código
da Vinci Decodificado
Caravaggio
- Anjos e Carrascos - Completo
Leonardo Da Vinci - O Sorriso e o
Entrelaçamento - COMPLETO
Rafael
- Retrato do Amigo Cortesão - COMPLETO
Segredo
do quadro monalisa.
O
segredo no quadro de Da Vinci - A Última Ceia
Renascimento
- Leonardo Da Vinci
Profecias
de Leonardo Da Vinci
http://www.youtube.com/watch?v=mVzunP0B748
A REFORMA PROTESTANTE
JUSTIFICATIVA:
O aluno poderá tomar contato com
o embate que envolvia a Reforma Protestante, quando de seu início na primeira
metade do século XVI, no Continente Europeu. O contato com as ideias e
divergências que envolviam o conflito no interior da Igreja Católica e,
posteriormente, levaria à sua divisão, dará aos alunos a perspectiva da
imprevisibilidade em história e a noção da importância da ação e das escolhas
que os agentes históricos tomam.
TEXTO 1:
A Reforma Protestante foi um
movimento que começou no século XVI com uma série de tentativas de reformar a
Igreja Católica Romana, e que culminou com a divisão e o estabelecimento de
várias igrejas cristãs, das quais se destacam o Luteranismo, o Calvinismo e o
Anglicanismo.
ANTECEDENTES E CAUSAS DA REFORMA
n Corrupção do clero e afastamento de
seus membros das concepções originais do cristianismo (humildade, fraternidade,
caridade).
n Venda de indulgências.
n Venda de relíquias sagradas.
n Venda de cargos no clero.
n Fortalecimento da burguesia X
condenação do lucro pela Igreja.
A REFORMA NA ALEMANHA
n Martinho Lutero (monge agostiniano) critica costumes
clericais (luxo, corrupção, indulgência).
n Em 1517 – divulga as 95 teses
contrárias aos atos ou dogmas da Igreja (Wittemberg).
n É excomungado e condenado a morte – protegido
em castelo de nobre alemão (castelo de Wartburg).
n
Princípios básicos do luteranismo: salvação pela fé, tradução da Bíblia, leitura e livre
interpretação da Bíblia, eliminação de santos e imagens, fim do celibato para
sacerdotes, não seguimento da autoridade papal, 2 sacramentos (batismo e
eucaristia), submissão da Igreja ao Estado.
O CALVINISMO
n Ulrich Zwinglio (1489-1531) – um padre
radical suíço que forneceu as bases para Reforma calvinista. Com suas idéias
provocou uma guerra civil na qual acabou morrendo.
n João Calvino (francês influenciado por
Lutero).
n Teoria da Predestinação Absoluta
(trabalho, pureza, cumprimento de deveres e progresso econômico = sinais
divinos).
n Apoio da burguesia.
n Crescimento do capitalismo
(valorização do trabalho e da poupança).
n Inglaterra – Puritanos.
n França – Huguenotes.
n Escócia – Presbiterianos (a igreja
escocesa foi organizada em conselhos ou presbitérios).
n Ato de Supremacia: Rei = chefe da Igreja
na Inglaterra. Autoridade do papa não é aceita e latim é abolido dos cultos.
n Culto e hierarquia semelhantes ao
catolicismo.
Fusão de elementos católicos com elementos calvinistas.
AS TESES DE LUTERO
Atividade 1-Leia algumas das 95 teses de Lutero e depois responda às questões.
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.
5ª Tese-O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.
21ª TeseEis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
27ª Tese Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
33ª Tese Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
36ª Tese Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
1- A quem são dirigidas as críticas feitas por Lutero?
2- Quais são as críticas de Lutero à autoridade do papa?
3- O que o autor quis dizer quando afirmou que a Basílica de São Pedro (sede do papado) foi “construída com apele, acarne e os ossos de suas ovelhas”?
4- Segundo Lutero, como os fiéis se livram dos pecados?
A CONTRA REFORMA
n Medidas da Igreja Católica para conter
o avanço protestante na Europa.
n O Concílio de Trento (1545 – 63):
reafirmação do dogma da salvação por meio da fé e das boas obras, confirmou o
culto à virgem e aos santos, a existência do purgatório, a infalibilidade do
Papa, o celibato do clero, proibiu a venda de indulgências, manteve a
hierarquia eclesiástica, criou de seminários e o catecismo, criação do INDEX,
reativação dos Tribunais do Santo Ofício.
n Companhia de Jesus (Inácio de Loyola -
Espanha): ordem dos jesuítas, busca de novos fiéis (América), educação e catequese.
Contra reforma from Érica Alegre
http://www.slideshare.net/criartevirtual/contra-reforma
ATIVIDADE 2- Observe o interior do templo calvinista, depois descreva em seu caderno e compare-o com o interior da Igreja de Santa Maria Maggiore. Quais contrastes você pode perceber?
TEXTO PARA DEBATE:
ATIVIDADE 5
No intuito de garantir a “pureza da fé” ou de “modernizar” suas práticas, a Igreja Católica, em diferentes momentos de sua história, se viu obrigada realizar mudanças, cujos reflexos não foram sentidos apenas entre as paredes de seus templos. Este plano de aula propõe uma discussão a respeito de dois dos principais movimentos de mudança realizados pela Igreja de São Pedro (a Contrarreforma e o Concílio Vaticano II), abordando seus objetivos, desdobramentos e reflexos no momento atual vivido pela religião católica.
http://www.slideshare.net/criartevirtual/contra-reforma
MAPAS DA DIVISÃO RELIGIOSA NA EUROPA
Atividade 3: Escreva uma pequena conclusão sobre as religiões na Europa:
http://sendaantiguaenelfin.blogspot.com.br/
Atividade 4:
Os sete pecados capitais (séc XVI), do flamengo Hieronymus
Bosch, dá exemplo da mentalidade religiosa ás vésperas da Reforma. No centro da
pintura há um olho e um trecho em latim:”Cuidado, Deus a tudo observa”. Em
volta dele, há a representação de cada um dos sete pecados capitais (avareza,
soberba, gula, ira, inveja, preguiça e luxúria), e a reprodução de
cenas cotidianas da época.Os quatro círculos dos cantos mostram os estágios
finais da vida: morte, juízo final, inferno e glória.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLwqmPEe8pYtTeHnSOiEcFvBff_LtfzEkwdvkioLk6wc4XcZprmlL2gcUFMk2Uz7ypX68T3NjgT63gzjtON-FDSDLaT4ipe6rw6CNnosM8Cz_ySDsqckeTvh6IBK6Nkw4pvi2RSQdaDgk/s1600/Hieronymus_Bosch_095.jpg
ATIVIDADE:
a)Em grupo. Ilustre a imagem “Os sete pecados capitais”,
conforme a mentalidade de hoje.
b) Produza um pequeno texto, com suas convicções sobre os
sete pecados capitais.
c) Aproveitando o material produzido nas atividades anteriores,
produza um jogo de trilha sobre “Os sete pecados capitais” e os estágios finais
da vida reproduzidos na imagem de Bosch.
O movimento anti-protestante, desencadeou-se em Paris a 24 de Agosto de
1572, na noite de São Bartolomeu, durante a qual morreu o dirigente huguenote
Coligny e muitos dos seus correligionários. Pensa-se que morreram cerca de
3.000 pessoas em Paris e 20.000 no resto de França.
O Massacre de São Bartolomeu.
VÍDEO-A NOITE DO MASSACRE DE SÃO BARTOLOMEU
ATIVIDADE 6- Pesquisa na internet sobre o massacre de
São Bartolomeu.
a)Produza um texto e faça um cartaz ilustrado.
Sites propostos:
ATIVIDADE 7-FILME: A RAINHA MARGOT.
Gênero: Drama; Histórico; Duração: 136 minutos Lançamento: 1994 País: FrançaClassificação etária: 16 anos
ATIVIDADES SUGERIDAS SOBRE O FILME A RAINHA MARGOT
1) Peça para os
alunos produzirem uma produção textual contendo:
- um pequeno resumo do filme, com comentários sobre as principais
personagens, descrevendo suas principais características;
- a descrição de uma cena ou personagem que chamou sua atenção especial.
Comente.
- o que sabe sobre o contexto internacional da época? O filme tem alguma
relação com a época em que foi produzido?
2) Peça para os alunos comentarem como são representados os
espaços sociais e políticos da corte absolutista no filme (no caso, a França do
século XVI)?
3) Como os príncipes e nobres do filme encarnam a chamada Razão de
Estado, mesmo tendo que fazer coisas contrárias aos seus sentimentos e suas
vontades individuais?
4) Solicite uma pesquisa sobre a Reforma Protestante.
5) Solicite uma pesquisa sobre as guerras de religião na
França, em especial sobre a Noite de São Bartolomeu.
TEMA 2-A REAÇÃO DA
IGREJA-CONTRARREFORMA
O CONCÍLIO DE TRENTO
Objetivos:
Discutir aspectos referentes aos principais movimentos de mudança ocorridos no seio da Igreja Católica: a chamada Contrarreforma ou Reforma Católica (iniciada no século 16) e o Concílio Vaticano II (organizado entre os anos de 1962 e 1965).
Discutir aspectos referentes aos principais movimentos de mudança ocorridos no seio da Igreja Católica: a chamada Contrarreforma ou Reforma Católica (iniciada no século 16) e o Concílio Vaticano II (organizado entre os anos de 1962 e 1965).
No intuito de garantir a “pureza da fé” ou de “modernizar” suas práticas, a Igreja Católica, em diferentes momentos de sua história, se viu obrigada realizar mudanças, cujos reflexos não foram sentidos apenas entre as paredes de seus templos. Este plano de aula propõe uma discussão a respeito de dois dos principais movimentos de mudança realizados pela Igreja de São Pedro (a Contrarreforma e o Concílio Vaticano II), abordando seus objetivos, desdobramentos e reflexos no momento atual vivido pela religião católica.
As profundas modificações surgidas na
Igreja Católica, foram, sem dúvida provocadas diante do surgimento e expansão
do protestantismo. A reação católica, vulgarmente denominada "contra-reforma",
foi orientada pelos grandes Papas Paulo III, Júlio III, Paulo IV, Pio V,
Gregório XIII e Sisto V. Além da reorganização de muitas comunidades religiosas
novas ordens foram fundadas, dentre as quais a Companhia de Jesus, ou Ordem dos
Jesuítas, cujo fundador foi Santo Inácio de Loyola, que foi um batalhador da
causa católica num dos momentos mais críticos da Igreja, isto é, durante a
expansão luterana.
O Concílio de Trento foi convocado pelo
Papa Paulo III, a fim de estreitar a união da Igreja e reprimir os abusos, isso
em 1546, na cidade de Trento.
ATIVIDADE 1: Exercício:
1-O que foi o Concílio de Trento?
2-O Concílio de Trento dividiu-se em dois grupos. Quais as
mudanças defendidas s pelo 1° grupo?
3- Quais as ações dos Tribunais da Inquisição?
4- O que era o Índex?
ATIVIDADES 2- SUGERIDAS SOBRE O FILME LUTERO
SINOPSE:
Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita
ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica
atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após
pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido.
Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas
teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e
contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua
batalha para mostrar que seus ideais estão corretos e que eles permitem o
acesso de todas as pessoas a Deus.
Título Original: Luther
Título Traduzido: Lutero
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 2H 03Min
Ano de Lançamento: 2003
Direção: Eric Till
Tamanho: 699 Mb
Qualidade: DVDRip
Video e Audio: 10
Áudio: Português
Atividade com filme-atividade 3.
LUTERO conta a biografia de um dos mais polêmicos personagens
da História. É uma superprodução recheada de ação, pois retrata um dos períodos
mais revolucionários e conturbados da história da humanidade.
ENTENDENDO O FILME
1)Como você descreve a personalidade de Lutero?
2)Cite duas práticas adotadas pela Igreja Católica condenadas
por Lutero.
3)Explique as relações entre o que Lutero defendia e o
interesse das autoridades políticas locais.
4)A Reforma Protestante cumpriu seu papel nas mudanças
ocorridas na Europa, no início da Idade Moderna. Qual foi esse papel?
5)Qual a visão de Deus pregada no período da Idade Média? Por
que Lutero questionava? Que Deus ele pregava?
6)Qual a cena do filme que lhe chamou mais atenção? Por quê?
ROTEIRO DE AÇÃO: O Mercantilismo e a
atualidade
Habilidades e Competências:
Analisar a atualidade de uma
prática mercantilista
Duração prevista: 01 aula de 50
minutos.
Área do conhecimento: História
Moderna.
Assunto: Mercantilismo
Objetivos:
·
Trabalhar
de forma prática o conceito de mercantilismo, em especial o de carta de corso.
·
Desenvolver
a noção de análise histórica.
·
Analisar as transformações e as
continuidades do contexto mercantilista e da nossa atual sociedade.
Pré-requisitos: Esta
atividade deve ser realizada enquanto ferramenta para o encerramento das
discussões a respeito de mercantilismo.
Material
Necessário:
Computador e Data show.
Organização da classe: Os
alunos podem realizar as atividades de forma individual ou em duplas. É
possível também que seja realizado um amplo debate com toda a turma reunida em
círculo.
Descritores
associados:
H7 - Identificar os
significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações
H8 - Analisar a
ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais
e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 - Comparar o
significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas
em escala local, regional ou mundial.
H15 - Avaliar
criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais
ao longo da história.
Prezado
cursista, este roteiro trabalha a ideia de que muitas das práticas
mercantilistas desenvolvidas na modernidade são utilizadas atualmente. Apesar
de não estarem mais em voga na economia, ainda exercem um grande apelo no
imaginário coletivo. É o caso dos piratas. Por meio das atividades proposta,
pretendemos desenvolver o pensamento crítico do nosso alunado, ajudando a
perceber que a Idade Moderna deixou marcas indeléveis em nossa sociedade.
Ademais, é importante para o aluno compreender que muitas de nossas ações
atuais são fruto de construções históricas que podem e devem ser estudadas.
Esperamos, assim, contribuir para que os alunos deixem de naturalizar as ações
humanas, percebendo que elas são fruto de uma construção historicamente
estabelecida.
Atividade 1:
Piratas a serviço do rei
Cursista: para iniciar as atividades propostas neste
roteiro, sugerimos que exiba o vídeo: Trailer de Piratas do Caribe 4.
(Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=haenBC_xPnc Acesso em: 18/03/13, às 16:50.)
Professor, o link destacado trata-se de um trailer
do mais recente filme da franquia Piratas do Caribe, mundialmente
conhecida. Passe o vídeo todo para a turma, o que não levará mais do que cinco
minutos.
ORIENTAÇÃO PARA
O ALUNO
Ao término da película, peça para os alunos
responderem (em dupla ou individualmente), as seguintes questões:
1. Em que passagem
podemos observar uma prática mercantilista no trailer? Qual seria
ela?
Resposta
comentada: A prática em voga seria a concessão da carta de
corso. No trailer ela estaria retratada a partir do minuto 1:35, quando
o pirata conhecido como Hector Barbosa não se questiona se ele mesmo não seria
um homem do rei.
apoio?
Resposta
comentada: Os lucros auferidos com o contrabando de
cargas; a proteção aos barcos de sua nacionalidade e um armistício que
protegesse sua armada. Essas seriam possibilidades de motivos para o apoio
governamental a piratas.
Atividade 2:
Pirataria e corsários ao redor do mundo
Cursista, exiba o trailer do filme Piratas do Caribe
3, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Y9pLK1-_cFE (Acesso em 10/03/2013, às 17:02)
Nesse filme do Piratas do Caribe percebemos a
entrada em cena de importantes piratas chineses e dos quatro cantos do mundo.
Uma das reuniões entre os principais piratas do mundo, inclusive, seria
realizada no oriente, em Cingapura. Professor, repare que estamos falando de
pirataria para além da Europa.
ORIENTAÇÃO PARA
O ALUNO
Cursista, após a exibição do
vídeo, lance as seguintes questões para os alunos:
1.
O
termo “corsários” poderia ser utilizado também para outras
regiões para além da Europa Ocidental?
Reposta
Comentada: O termo “corsários” é
típico das monarquias modernas europeias e sua utilização para definir
as relações entre piratas e reis não deve ser utilizada fora do continente
europeu.
2. Em que parte do
vídeo aparece a associação entre governo e piratas?
Resposta
Comentada: Quando o pirata Hector Barbosa fala para
Jack Sparrow que seus inimigos se uniram, a imagem mostra um
representante do governo inglês e imediatamente depois o pirata Davi Jones.
Atividade
final
Professor, a fim de terminar essa atividade com os
alunos, é possível elaborar um pequeno debate, menos como uma avaliação e mais
como uma atividade crítica e construtiva. Algumas perguntas podem ser
levantadas, tais como estas três abaixo:
·
Será que no mundo contemporâneo podemos
identificar a prática mercantilista destacada nesta atividade?
·
Se não há mais corsários, será que em
outras atividades conseguiríamos identificar práticas semelhantes?
·
Uma prática corsária não poderia iniciar
disputas diplomáticas entre os países envolvidos?
Nas páginas trabalhadas acima, professor, esperamos
que tenhamos criado uma ferramenta adequada para o uso em sala, a fim de que
possamos auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico do alunado. Sua
aplicação, total ou parcial, apesar de breve, ajuda a estabelecer importantes
discussões em sala.
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